Nunca fizemos um disco com tão poucas expectativas. Fizemo-lo pelo simples prazer de criar, experimentar, ousar com os cúmplices de sempre. Sentimos um impulso visceral de atravessar a terrível nuvem negra da pandemia que nos paralisou, nos afastou uns dos outros, dos palcos, do público. A maior provação desta geração. Foi perante o fim quase inevitável do projeto que foram germinando as novas melodias. Canções que inesperadamente romperam da aridez do caminho longo, fazendo crescer um exuberante jardim. Quando demos por nós já tínhamos novas rotinas, novas dinâmicas e tudo voltava a fazer sentido e de uma forma bonita, uma vez mais. Olhando para trás, percebemos que este sempre foi um projeto dinâmico, de muitas sensibilidades, muitos músicos, muitas referências. Foi anarquista, tonto, infantil, sonhador, arrogante, mas também sedutor, elegante e intenso. E hoje reencontramos tudo isso neste idílico quarteirão, onde nasceu o nosso jardim da parada. The Happy Mess Afonso Carvalho – Pianos, synths, guitarras Hugo Azevedo – Baterias João Pascoal – Baixo, synths, guitarras, drum machine Miguel Ribeiro – Voz, synths, guitarras acústicas Paulo Mouta Pereira - Teclados, programações, voz |
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